Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pequenos Fantoches



Hoje estou assim...
Meio não sei como,
Coração apertado
Tamanha angústia sem fim.

Sentimentos embrulhados...
Mistura de amor , ódio,
tristeza,  decepção, 
Queria poder tirá-los de  mim.
Pior de tudo é a sensação
de impotência...
Que  tortura e  mostra
O quanto somos pequenos,
Diante de fatos que não
Podemos impedir que aconteça.

Nestes momentos
Somos fantoches...
Controlados por mãos alheias
Que nos impedem de agir.
E o pior são as dúvidas que ficam...
Até que ponto podemos interferir
Em destinos que não nos pertencem?

Aí vem aquela vontade de sumir, fugir...
Ir pra lugar nenhum
Entrar na concha e ficar lá
Deixar que o destino se encarregue
De resolver tudo aquilo que já não
Temos poder pra decidir. 

Sheila Kolberg

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