Queria que ele chegasse despercebido e fosse apenas o quarto mês do calendário.
Poderia recebê-lo recordando suas românticas paisagens...
Sempre pintadas delicadamente com folhas amareladas cobrindo o chão.
Gostaria que ele trouxesse consigo alegria e que pudesse ser sinônimo de vida ou recomeço.
A sensação de vazio deveria ficar por conta das árvores, que humildemente entregam suas folhas para colorir mais uma estação.
Ainda assim, não haveria razão para tristeza...
Pois elas sempre retornam renovadas e ainda mais belas e fortes.
Deveria ser um mês como outro qualquer...
Mas não é.
Quando ele chega, vem sempre a lembrança do quanto somos frágeis diante da vida...
O tempo é tão breve.
E pode acabar rapidamente, num piscar de olhos ou talvez num suspiro.
Ainda assim, o tempo...
As vezes também consegue ser mais longo do que gostaríamos que fosse.
E que pode perder o sentido, quando tudo deixa de fazer sentido para o coração.
Uma tristeza gigante, embrulhada em saudade, invade nossa alma...
Quando percebemos que nem mesmo a primavera, tão cheia de vida
Conseguirá trazer de volta as nossas amadas flores...
Aquelas que o outono sem dó, roubou do nosso jardim.
Sheila Kolberg
Sheila Kolberg
Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Mário Quintana
domingo, 30 de março de 2014
sábado, 22 de março de 2014
Alimento de amor
Quer saber...
São com pequenos gestos que se cultiva o amor.
Sabe...
Todas aquelas delicadezas, ousadias e surpresas que
são tão constantes no inicio da relação.
Mas que com o tempo se tornam quase extintas.
O que alimenta o amor...
Não é somente AMOR.
O amor se alimenta de palavras carinhosas, afagos inesperados e olhares arrebatadores.
O amor se alimenta de bilhetes fora de hora, flor roubada molhada de chuva e com cheirinho de rua.
O amor se alimenta com bombons entregues com a intenção de tornar o dia mais doce.
O amor cresce com tamanha intensidade, toda vez que algo inesperado faz você sorrir.
O amor se alimenta com passeios românticos e datas que não passam despercebidas.
Com jantares preparados com entusiasmo e beijos a cada amanhecer e final de dia.
O amor precisa de carinho sem segunda intenção.
E não sobrevive sem ousadia e sedução.
O amor precisa sentir-se renovado todos os dias...
Caso contrário, sente-se frágil e enfraquecido.
O amor quer sossego desassossegado.
Quer açúcar bem apimentado.
E só assim ele fortalece e cresce.
Sheila Kolberg
S
São com pequenos gestos que se cultiva o amor.
Sabe...
Todas aquelas delicadezas, ousadias e surpresas que
são tão constantes no inicio da relação.
Mas que com o tempo se tornam quase extintas.
O que alimenta o amor...
Não é somente AMOR.
O amor se alimenta de palavras carinhosas, afagos inesperados e olhares arrebatadores.
O amor se alimenta de bilhetes fora de hora, flor roubada molhada de chuva e com cheirinho de rua.
O amor se alimenta com bombons entregues com a intenção de tornar o dia mais doce.
O amor cresce com tamanha intensidade, toda vez que algo inesperado faz você sorrir.
O amor se alimenta com passeios românticos e datas que não passam despercebidas.
Com jantares preparados com entusiasmo e beijos a cada amanhecer e final de dia.
O amor precisa de carinho sem segunda intenção.
E não sobrevive sem ousadia e sedução.
O amor precisa sentir-se renovado todos os dias...
Caso contrário, sente-se frágil e enfraquecido.
O amor quer sossego desassossegado.
Quer açúcar bem apimentado.
E só assim ele fortalece e cresce.
Sheila Kolberg
S
sábado, 8 de março de 2014
Sem sentido
Chega um momento que cansamos de lutar...
E mesmo que neste instante, nada faça sentido,
Também não encontramos forças para desistir.
Bate um desejo imenso de não acordar...
Manter-se em silêncio.
Só pra não despertar dos sonhos,
E da vida, por um instante perfeita.
Mas a luz do sol invade o quarto nos obrigando a levantar.
O jeito é seguir em frente...
Ainda que a vontade seja ficar.
Disfarçar a tristeza, manipular o sorriso.
Engolir o choro, maquiar os olhos...
Só pra ver se de algum jeito,
Eles possam voltar a brilhar.
Sheila Kolberg
segunda-feira, 3 de março de 2014
Abraço sem ar
E tem coisa melhor que quase ser quase sufocada num abraço?!
Impossível não sentir o tamanho gigante do amor que cabe dentro de um abraço.
É um carinho que arrebata e você ainda quer mais.
Ele aperta, mas não prende.
Ele tira o teu ar e ainda consegue não asfixiar.
Como resistir um abraço assim?!
Sheila Kolberg
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