Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Saudade recíproca


Nunca fui boa em lidar com  ausências e saudades.
Parece um pouco irreal o que não posso ter perto.
Preciso olhar nos olhos, sentir o cheiro.
É o abraço apertado que trás verdade  para aquilo que dizemos sentir.
É a intensidade do beijo que mostra o quanto fazemos falta um para o outro.  
Preciso tocar, sentir,  absorver ...
Até ter total convicção de que a saudade é de fato recíproca e não apenas fruto da imaginação.
Tem saudade que vai ser para sempre saudade. 
Quando é realmente impossível se ter a presença...
Esse tipo de saudade é a que mais dói. 
Esse tipo de ausência é a que mais machuca.
Que venha o sonho logo de uma vez...
Único lugar possível de se matar a saudade,
quando a presença não existe mais. 

Sheila Kolberg

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