Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

domingo, 18 de outubro de 2015

Ciumentos de plantão


Ciúmes
Se você optar em dar corda, ele chega e se instala de vez. Aí a guerra está declarada!
Fica proibido ter vida própria, amigos, olhar para o lado, ir ao shopping sozinha ou com as amigas, jogar futebol, ou aquela cerveja com os amigos...
Fica proibido qualquer manifestação de alegria ou admiração ao falar com um estranho do sexo oposto. 
Quer visitar por algumas horas o inferno? 
Coloque senha no celular, exagere um pouco as curtidas no face de alguém ou receba algum "conteúdo suspeito" no whats.
Fica definitivamente proibido:
Pensamento distante, suspiros fora do script, falta de desejo ou atrasos sem uma declaração assinada e carimbada do motivo. Não invente muita novidade naquela hora ou receberá aquela pergunta desnecessária: "Onde aprendeu isso?"
O bicho do ciúme é tão danado que as vezes até a família, ou alguns integrantes dela entram na história. Afinal porque você precisa se preocupar tanto com eles, não é mesmo?!
E isso tudo acontece porque a criatura ciumenta (o)  jura de pé junto que é proprietária (o)  da sua vida. Diz que tem nota fiscal e tudo. Esquece que ninguém é dono de ninguém e que nós escolhemos por vontade própria estar ou não ao lado de alguém.
Acredite! Prisão não combina com amor. E o ciúme só entra se você deixar a porta da criatividade aberta. Criatividade! Essa sim é especialista em minar relações. Ela faz você enxergar até pelo  em ovo. 
Conselho para os ciumentos de plantão:
Não procura demais ou vai acabar encontrando. Se não for a outra (o) vai ser a própria solidão.   

Sheila Kolberg

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