O amor e a paixão são mesmo intrigantes. Ou seria fascinantes a palavra certa?!
Fiquei lembrando algumas situações onde esses dois sentimentos aconteceram de uma forma misteriosamente linda...
Tipo aquele casal de amigos que se conhecem a anos e vivem intensamente uma amizade. Foram conselheiros de plantão um do outro, seguraram várias barras, porres e dores de amor. De tão amigos quase pareciam irmãos. E de repente no meio de uma brincadeira inocente, eis que o desejo se manifesta e o amor grita: Cheguei!
Os maldosos dirão: Não existe amizade entre homem e mulher. No fundo um dos dois sempre teve a intenção.
Aqueles que já tiveram amigos quase irmãos com certeza vão preferir acreditar, assim como eu, que o amor é mesmo algo fascinante e que só chega na hora que deve chegar.
Caso contrário os dois são capazes de dividir a mesma cama e o desejo ainda assim, não passar nem perto.
Vamos para outro caso agora, aqueles dois seres totalmente estranhos um para o outro e que o máximo que trocaram foram meia duzia de palavras, entre elas um bom dia e obrigada.
Em um outro dia qualquer pela primeira vez os olhares se encontram de verdade e ambos se perguntam: Onde você estava que não tinha percebido antes? Dona paixão fica eufórica e bate palmas.
Ambos não se permitem perder mais nenhum instante.
E mais um milhão de lindas histórias que ouvimos ou presenciamos todos os dias, entre elas os inusitados casos de amor a primeira vista.
O mais intrigante dessas histórias é que no primeiro momento aquela pessoa não fazia nenhuma falta na sua vida e no momento seguinte, você parece não saber mais viver sem a presença apaixonante daquela criatura. Não existe abraço, beijo ou cheiro melhor que este. Você não tem vontade de desgrudar da pessoa como se agora precisasse recuperar todo o tempo que estiveram longe um do outro. Precisa diariamente alimentar-se da presença, do toque, ouvir a voz ou de alguma forma ter a certeza que continuam na mesma sintonia.
Encontros assim já foram combinados...
E a vida se encarrega de colocá-los lado a lado.
Sheila Kolberg
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