Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Verdade


A minha verdade
A tua
A de um outro alguém
A de ninguém
Aquela comum a todos
A outra que ninguém  descobriu
Tantas omitidas
E a que tu nem viu.

Verdade
Do olhar decifrado
Da voz quase muda
Do suspiro silencioso
Do coração calado.

Verdade
Que complica
Que liberta
Que machuca
Que acerta.

Verdade
Aquela que  não te escuta
A outra que não te aceita
Tem a que só tu acredita
E aquela que apenas te enfeita.

Sheila Kolberg

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