Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sexta-feira, 22 de março de 2013

Não olha assim...



Não olha assim...
Ou não respondo por mim.

Esse olhar intenso,
Que prende a atenção
Me tira o juízo...
E me deixa sem chão.

Esse olhar sedento
Que me devora...
Me deixa nua,
Quase me implora...

Que eu me entregue,
Que eu te surpreenda...
Que eu seja tua,
Que eu me renda...

Aos teus desejos
Aos meus caprichos
Aos teus anseios
Aos meus devaneios.

Não olha assim...
Ou eu te juro,
Que digo sim.

Sheila Kolberg

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