Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sábado, 19 de dezembro de 2020

Envelhecer

Continuamos cegos insistindo na evolução da matéria enquanto nossa alma apodrece. 

Desaprendemos a envelhecer com sabedoria e aceitar a naturalidade de nossas rugas, que antes demonstravam tão lindamente o quanto tínhamos vivido e o tanto que tínhamos oferecido a vida.  

Desaprendemos a amar a parte mais bonita de nós e dos outros e passamos valorizar cada vez mais a futilidade daquilo tudo que apenas brilha como ouro perante nossos olhos. Desaprendemos a enxergar com os olhos do coração. 

Estamos preferindo "bonecos perfeitos" ao invés de seres humanos. 

Desconfio que morreremos infelizes!

Sheila Kolberg 

Poesias e outras paixões 


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