Continuamos cegos insistindo na evolução da matéria enquanto nossa alma apodrece.
Desaprendemos a envelhecer com sabedoria e aceitar a naturalidade de nossas rugas, que antes demonstravam tão lindamente o quanto tínhamos vivido e o tanto que tínhamos oferecido a vida.
Desaprendemos a amar a parte mais bonita de nós e dos outros e passamos valorizar cada vez mais a futilidade daquilo tudo que apenas brilha como ouro perante nossos olhos. Desaprendemos a enxergar com os olhos do coração.
Estamos preferindo "bonecos perfeitos" ao invés de seres humanos.
Desconfio que morreremos infelizes!
Sheila Kolberg
Poesias e outras paixões
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