Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Dias de vida

Não me diga qual a marca e ano do teu carro...
Me conte quais caminhos percorreu com ele e qual deles foi o que mais te encantou.
Não me fale do restaurante mais caro que visitou...
Me diga o quanto foi saborosa e prazerosa a tua refeição.
Não me diga qual a marca da tua roupa...
Me conte o quanto você se sente confortável e bonito dentro dela.
Nunca me diga quanto pagou por seja lá o que for...
Só quero saber o quanto de alegria isso te proporcionou.
Não me diga que possui amigos ricos, se esses mesmos amigos forem miseráveis de coração.
Não me diga onde moras nem o tamanho da tua casa...
Me conte apenas se ela pode ser chamada de lar e se tem gente feliz dentro dela.
Não me diga o tanto de números da tua conta bancária...
Prefiro que me contes o número de dias que  sorriu e aproveitou tua vida.
Não me diga o quanto acumulou para teu futuro...
Me conte o quanto restou de amigos verdadeiros e se teu amor não foi embora.
No final o que realmente me interessa é o número de vezes que você foi feliz.

Sheila Kolberg

Poesiaseoutraspaixoes

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