Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Ela é calmaria

Um dia ela foi doida...
Até que um desamor a devolveu pra lucidez.
Levou embora sua intensidade, seu romantismo  louco e a confiança que carregava no peito.
Agora ela guarda seus sonhos embaixo do travesseiro para que todas as noites possa trazê-los para o único lugar que realmente considera seguro.
Quando adormece ainda sonha!
Quando desperta, fica em alerta pra tudo que possa ferir ou machucar seu coração e o coração de quem ela escolheu cuidar. 
Sua sensibilidade e sua intuição agora preferem plantar o amor onde ele realmente possa florir.
Filhos são eternos! E o amor plantado neles também. E esse amor é o que a faz forte e  permite seguir em frente. 
Hoje ela é calmaria... 
Assim como uma brisa suave de verão.
Sabe aguardar pacientemente os frutos das sementes que plantou ao longo do caminho. 
As tristezas e as desilusões transformaram-se em lágrimas que ela deixou escorrer pelos ralos da vida pra que nada perturbe mais a sua serenidade e a vida que decidiu viver.

Sheila Kolberg 
Poesias e outras paixões 


Um comentário:

  1. Esse poema fala muito comigo e em diversas ocasiões. Sou hoje essa calmaria.

    ResponderExcluir

Você também vai gostar...

Saudade urgente

Saudade urgente

Coração obediente

Coração obediente

Amor de vidas

Amor de vidas

Eu cuido de você

Eu cuido de você

Outras vidas

Outras vidas