Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

terça-feira, 3 de maio de 2016

A melhor coisa do mundo



Mamães me perdoem, mas todas nós já nascemos chatas.
Mãe que é mãe vez que outra pega no pé, implica por bobagem, quer tudo do seu jeito.
Mãe é um pouco mala, sempre acha que está certa, é desconfiada, sabichona e teimosa.
Mãe protege mais do que deveria, cuida e ama demais e descaradamente. 
Mãe é carente, curiosa e um tantinho orgulhosa.
Mãe jura de pé junto que sabe de tudo (ou pensa que sabe). Mal sabem elas que ensinamos e aprendemos na mesma proporção. 
Já estive nos dois papéis e sei bem que assim como não é fácil ser mãe, também não é fácil ser filho.
Como filho as vezes temos um olhar lá na frente, um desejo de fazer diferente, de quebrar regras.
Desejamos e acreditamos que podemos mudar o mundo. Mãe diz: Faz assim que é o certo. Filho só quer experimentar e tentar fazer diferente.
Bom mesmo para ambos os lados é praticar a flexibilidade. Ceder um pouquinho não machuca. 
Estar aberto a troca de idéias. Aceitar que hora ensinamos, hora aprendemos um com o outro.
Continuaremos chatas porque antes de tudo educamos e para educar cobramos. 
Mas uma coisa é certa,
No final tudo sempre se ajeita e o amor prevalece. 
Porque uma coisa não dá pra negar...
Amor de Mãe é e sempre será a melhor coisa do mundo.

Sheila Kolberg  

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