Sheila Kolberg
Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Mário Quintana
terça-feira, 5 de abril de 2016
Ingênuo romantismo
Eu não sou mais quem eu era a vinte anos atrás,
porém isso não me impede de cuidar do meu jardim.
Insisto em plantar e cultivar o amor que faz morada dentro de mim.
Arranco as ervas daninhas todos os dias, talvez assim elas não consigam destruir meu romantismo.
Tenho aqui dentro um amor ingênuo que insiste em refletir através dos meus olhos.
Sinto tanta doçura nos lábios de quem eu amo e ainda acredito nas palavras de mel que caem nos meus ouvidos.
Acredito no amor porque sou feita inteira de amor e ainda que arranquem as flores do meu jardim...
Continuo semeando,
Para o amor florescer ainda mais forte na próxima primavera.
Sheila Kolberg
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