Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quarta-feira, 23 de março de 2016

Doce e fuzilador


Era um olhar que não sabia fazer silêncio e roubava as palavras da boca.
Sempre atrevido, indiscreto e audacioso.
Tirava a paz e perturbava a mente, deixando quase que uma nudez exposta.
Despertava desejos que se quer imaginava existir.
Um olhar
Doce e fuzilador
Fitando insistentemente.
Não deveria escutar, mas sentia que tinha tanto a dizer.
Não queria!
Porém ouvia tudo atentamente.
E como falava aquele olhar!

Sheila Kolberg

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