Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Reflexão

Outro dia fiquei horas a me questionar o meu jeito de amar e o porquê de eu confiar tão cegamente nas pessoas.Seria eu boba, ingênua ou inocente demais em não perceber a maldade, a mentira e a falsidade alheia? Ou pior ainda, não conseguir  identificar o amor de verdade ou uma ilusão...

Cheguei a conclusão de que nunca tive uma falsa referência de amor.  Minha referência de amor foi verdadeira.  Meu exemplo de ser humano foram pessoas sem maldade, fiéis,  honestas, amorosas, leais e sinceras. Cresci cercada de afetos reais, de pessoas verdadeiras e de caráter exemplar.  Pessoas que faziam valer sua palavra e que não manipulavam outras pessoas em seu próprio benefício.  Cresci aprendendo que o amor não é brincadeira, que o amor é o sentimento mais doce e transformador que podemos ter.  

É por ter crescido em meio a tanto amor de verdade que aprendi a amar de verdade.  Aprendi a confiar e acreditar no ser humano. Hoje entendo porque é fácil enganar alguém como eu. Porque eu vejo o outro de acordo com aquilo que carrego dentro de mim.  Como se fosse um reflexo de tudo que aprendi durante minha vida.  E como é triste perceber ao longo do caminho que muitos infelizmente ainda não conhecem o amor de verdade.  Muitos ainda usam o amor como arma pra ferir pessoas. Para manipular, para tirar vantagem ou se sentirem superiores. É triste e lamentável cruzar com pessoas assim...  Eles nos mostram um lado obscuro e frio da vida.

Sheila Kolberg 



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