Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

domingo, 11 de julho de 2021

Anestesiados

Conta pra mim...
Quando foi que parou de nos doer as crueldades do mundo?
Quando foi que parou de nos incomodar as injustiças, as desigualdades,  as discriminações e os preconceitos?
Quando foi que ficamos cegos diante de tantas coisas erradas e perdemos a força de nossa voz?
Por que de repente parecemos emudecer e passamos apenas a olhar sem nada dizer?
Quando foi que nos amarraram impedindo a gente de seguir em direção aos nossos sonhos?
O mundo lá fora nos devora aos poucos e mesmo sangrando continuamos em silêncio. 
Estaríamos todos anestesiados pela dor?
Que a gente acorde a tempo! 
Precisamos voltar a lutar por tudo aquilo que acreditamos ser certo, ainda que tudo pareça estar caminhando para o lado oposto. 
Existe uma força gigante dentro de nós... 
Só precisamos despertá-la. 
As dores do mundo ainda doem em mim!
E em você?

Sheila Kolberg 
Poesias e outras paixões 



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