Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Corações de gelo

Pobre amor! 

Ele tão nobre, simples e real tendo que lutar diariamente contra a superficialidade do mundo. O tempo todo somos bombardeados com a falsa imagem de seres perfeitos, atraentes e onipotentes. Corpos esculpidos minuciosamente com o objetivo único da atração. Uma guerra infinita pra mostrar quem pode mais. Incansáveis conquistas pra satisfação do próprio ego. Enquanto isso o amor luta pra não morrer de traição ou abandono. Luta pra ser visto, pra não ser esquecido. Luta por um lugar ao sol dentro de corações feitos de gelo. 

Pobre amor...

Que antes bastava existir para sobreviver.      Hoje não mais!


Sheila Kolberg 

Poesias e outras paixões 

 

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