Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Vida de borboleta

Ela era uma borboleta e nunca poderia voar como pássaro.
Seu vôo seria sempre solitário e raso.
Ela poderia bater suas asas até morrer, ainda assim não andaria em bandos e jamais tocaria o céu.
Na visão da borboleta ela merecia o céu, afinal tinha passado por tantas transformações dolorosas.
O seu destino não era o céu e nunca seria.
Era triste saber que até uma mosca voaria mais alto que ela.
Mas assim era a vida!

Sheila Kolberg
Poesias e outras paixões

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