Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Felicidade pura



Não!
Não quero felicidade temporária, engarrafada ou imaginária.
Daquelas compradas no boteco da esquina ou na boca de fumo.
Não quero ilusão!
Quero felicidade no seu estado mais puro e real.
Daquelas que deixam brilho nos olhos mas não roubam minha sanidade.
Quero estar feliz ciente de que estou feliz.
E se fizer loucuras que sejam em sã consciência, sem bengalas pra me apoiar .
Não quero ter desculpas para justificar minha felicidade ou a ausência dela. 
Não quero "viajar" sem ter do que lembrar depois.
Quero felicidade que deixe lembrança, saudade e sorriso bobo no rosto.
Que inunda a alma de paz e o coração de amor.
Que tenha nome e endereço, mas que venha sempre de dentro, nunca de fora.
Pode vir, ficar um tempo e depois ir embora, se assim preferir. Mas que não demore muito a voltar.
Não precisa avisar que vem, nem bater na porta.
Mantenho as portas e janelas abertas para nunca perdê-la de vista.

Sheila Kolberg


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