Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Despedida do sol


E  quando chega o entardecer
Seguidamente sinto-me triste...
Não pela noite que em seguida vem
Pois amo-a também...
Mas por  perder  o espetáculo magnífico do sol,
Que nos proporciona todo final de tarde,
Uma despedida nunca igual.
Meus olhos aflitos...
Anseiam por uma pequena brecha, 
Que não esteja tomada por prédios  gigantes e imponentes.
Mas infelizmente...
As cortinas se fecham antecipadamente,
Me impedindo de ver tamanho espetáculo.
De vez em quando...
Reflete no retrovisor do carro uma pincelada alaranjada.
Mais  uma arte desenhada no céu pelo astro rei.
Ele humildemente vai embora sem receber aplausos...
Eu fico aqui...
Perdida em meus pensamentos e desejos,
De um dia viver em um lugar que me permita
Assistir o espetáculo até o final.

Sheila Kolberg

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