Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

terça-feira, 27 de maio de 2025

Liberdade de escrever

Acertei na loteria!
Encontrei o amor da minha vida e ele tinha lindos olhos azuis.
Tive três lindos filhos.
Separei algumas vezes...
Adotei um gato.
Comprei uma linda casa a beira mar.
Tenho duas cadelas completamente diferentes uma da outra. 
Amo sushi.
Quando morrer quero minhas cinzas no mar de Florianópolis. 
Churrasco talvez seja meu prato favorito.
Minha cor preferida é verde.
Tive muitos namorados e um deles morreu do coração.  Desilusão provavelmente. 
Já fiz muitas loucuras de amor. Uma delas foi amar. 
Nunca fui ciumenta. 
Odeio injustiça e fofoca.
Passei alguns perrengues na vida...
Nunca tive inimigos. Só admiradores.

A liberdade de escrever é a coisa mais linda e absurda que conheço!
Posso escrever sobre eu mesma,  sobre minha visão de você,  sobre a vida do meu cachorro (só tenho cadelas). 
Posso me inspirar num cano estourado ou numa árvore morta.
Qualquer ser vivo ou não, pode me inspirar a  escrever.
Tudo que escrevi logo acima, pode ter verdades ou mentiras. Pode ser eu, você ou o fulaninho da esquina. 
Posso até ter recebido de um leitor minha última publicação. 
Apenas EU tenho a verdade absoluta referente aos textos e inspirações que publico. 
E isso me dá total liberdade de expressão. 


Sheila Kolberg 





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