Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

domingo, 28 de julho de 2024

Infértil

Lágrimas...
Escorreram na terra
Encharcando o solo
Matando tudo de vida 
Que morava ali.

Lágrimas...
Que nunca cessam
E continuam a cair desvairadamente
Apodrecendo toda e qualquer semente
Que sem sucesso tenta germinar ali.

Lágrimas e mais lágrimas...
E nada vinga, nada nasce, nada cresce
Nessa terra infértil 
Que ignora a força do vento e nunca seca. 
Nada mais vive 
Nada brota.

E tem quem diga
Que até o amor...
Acabou ou morreu ali.

Sheila Kolberg 

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