Escorreram na terra
Encharcando o solo
Matando tudo de vida
Que morava ali.
Lágrimas...
Que nunca cessam
E continuam a cair desvairadamente
Apodrecendo toda e qualquer semente
Que sem sucesso tenta germinar ali.
Lágrimas e mais lágrimas...
E nada vinga, nada nasce, nada cresce
Nessa terra infértil
Que ignora a força do vento e nunca seca.
Nada mais vive
Nada brota.
E tem quem diga
Que até o amor...
Acabou ou morreu ali.
Sheila Kolberg
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