Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sábado, 1 de outubro de 2022

O peso do tempo

Um olhar fixo no espelho...
Uma nítida percepção de que muitos anos se passaram. 
Tudo desenhado e gravado ali.
É um pouco contraditório externamente sentir o peso do tempo e internamente ter a sensação de que você não mudou tanto assim. 
O coração continua com os mesmos sentimentos. Os desejos e sonhos não mudaram. 
As expectativas, as vontades e a forma de ser, perceber e sentir continua praticamente a mesma.  Seria uma boba imaturidade interna que não se esgota junto com o tempo? 
Ou apenas uma capacidade louca de continuar acreditando, mesmo inúmeras vezes ter todos os motivos para desacreditar na vida, nos sonhos e pessoas. 
Talvez esse seja apenas mais um dos tantos questionamentos que ainda persistem mesmo depois de muitos anos vividos. 
Não sei ao certo quem de fato segura as pontas...
A mulher madura que se observa no espelho ou a menina imatura que vive dentro do peito.


Sheila Kolberg 


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