Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sábado, 23 de abril de 2022

Vida me lembra ela...
O nascer do sol e o entardecer também. 
O mar, a lua e as estrelas.
Banho de chuva e sorrisos espontâneos sempre me fazem lembrar dela. 
Músicas, cantoria e aquelas danças bobas que a gente faz quando está feliz também lembro dela. 
Lembro dela cuidando dos bichos, dos filhos, da casa, dos pais ...
Lembro dela cuidando de mim.  
Ela tinha um jeito só dela de amar a gente. 
Um jeito só dela de aconselhar, de falar da vida e dos sonhos. 
Ela tinha uma simplicidade absurda no jeito de ser e viver e isso fazia ela ser ainda mais especial.
Ela me mostrou tanta coisa bonita que vai ficar eternizada no meu coração. 
E foi ela que também me mostrou o quanto podemos nos sentir impotentes diante da morte.
Eu queria ter podido fazer tudo por ela mas ela foi arrancada de nós sem dó.  Não deu tempo pra processar que ela estava se despedindo. Não deu tempo suficiente pra nada.  Tivemos que dizer adeus as pressas e parece que aquela despedida arrancou algo de dentro de nós. 
Plantou ali uma saudade que só cresce pois se alimenta do amor gigante que sentimos por ela.

Sheila Kolberg 


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