Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Estado bruto

Quem somos?
Quantos somos?
Quem sou eu pra você ?
Quem é você pra mim?
Quem eu seria para o outro...
Se um outro não falasse o modo como me vê?
Como eu seria na minha forma bruta pra você?
Quem somos quando nos entregamos polidos?
Quem conhece quem profundamente?

Fica em mim o desejo de não passar por essa vida sem ter pelo menos alguém que nos conheça verdadeiramente.
Uma troca límpida entre seres comuns que
não abriram mão da autenticidade.

Sheila Kolberg
Poesias e outras paixões


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