Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Abrindo as portas do coração

As vezes ele chega daquele jeitinho que só ele tem, bate na porta do meu coração...
Escuto ele bater mas disfarço.
Procuro qualquer distração e finjo não ouvir.
Mas o danado do amor é insistente,  me espia pelo vão da janela.
Fica ali quietinho, quase implorando que eu diga qualquer coisa e o convide a entrar.
E eu duro na queda! Forte como rocha!
Fico totalmente indiferente.
Acho até que lacrei as paredes do coração pra ter certeza que ninguém vai entrar.
Não queria ser assim!
Na verdade queria escancarar as portas do meu coração sem medo, abrir os braços e abraçar o amor sem receio. Entregar-me inteira de presente pra ele. 
Um dia quem sabe eu perceba que amar não me faz frágil, ao contrário...
Me faz uma mulher ainda mais forte do que já sou.

Sheila Kolberg

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