Uma pluma
Uma pena
Um cisco
Um risco
Um rabisco
Uma gota
Um grão de areia no chão.
Um ponto na imensidão.
A pluma que qualquer vento leva.
A pena que passa despecebida entre os gravetos no chão.
Um cisco que não se vê mas sente.
Um risco que não te diz nada.
Um rabisco que se apaga.
Uma gota que não sacia.
Um grão de areia que sozinha não se vê.
Um ponto que só faz sentido no final.
A pequena insignificância de um ser...
Que pensa Ser.
Sheila Kolberg
Sheila Kolberg
Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Mário Quintana
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
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