Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

sábado, 1 de junho de 2013

Até virar namoro


Olhares se encontram...
E bocas não seguram
A troca de sorrisos.

Corpos se aproximam...
Mãos leves brincam afoitas
No parque de diversões recém descoberto.

A nuca arrepia
O corpo aquece
Ouço a música que toca...
Ou talvez seja
O som do sangue que corre mais rápido 
Em nossas veias
Acelerando as batidas de nossos corações.

De repente o tempo para...
Quando as mesmas bocas que trocaram sorriso
Agora se beijam.
Que doce o sabor
Que toca meus lábios...
Como pude viver sem até segundos atrás.

E fico leve
E me sinto boba
Só penso em você e na letra da música
Que embalou nosso sonho...
Foi sonho! Só pode ter sido.
Tão perfeito.
Amanhã repito a dose
E resolvo sair por aí de mãos dadas com você...
E juro
Não te deixo mais ir
Até virar namoro. 


Sheila Kolberg

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