Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Doce menina



Menina
Doce de menina...
Tão pura e leve que fascina.
Nasceu assim...
Sorrindo pra mim,
Sorri pra ela,  chorei
Emoção demais, enfim...
Nos seus olhos vi o reflexo de um
Futuro brilhante, apesar de distante...
E sonhei um mundo cor de rosa,
Enfeitado de diamante.
O tempo passou...
E uma menina moleca e peralta desabrochou.
Bonecas, vestidos e laços de fita,
Para trás  deixou.
Eu tinha tantos sonhos pra ela...
Sonhos doces, coloridos, delicados
Tal como nos contos de fadas
Vividos com amor e por Deus abençoados.
Onde  está você minha princesinha?
Minha garotinha, minha menininha...
Que fizeste com o brilho inquietante de teus olhos?
E aquele sorriso sapeca,  alegre e constante,
Já não é mais o mesmo...
Tua presença  tão desejada,
Mesmo  quando presente, continua distante.
Te ofereço meu colo, meu ombro,
Meu silêncio se preciso...
Se pudesse te colocaria outra vez em meu útero, 
assim poderia proteger-te...
Mas não posso.
A vida que cresceu dentro de mim
não mais me pertence.
São os teus pés que seguem adiante,
Por caminhos que tu escolheste.
A mim resta apenas...
desejar-te  sorte!

Sheila Kolberg

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