Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Nunca sabemos

Nunca sabemos exatamente o que o outro trás na sua bagagem. Não sabemos o que carrega e muito menos o quanto pesa.
Não podemos mensurar o tanto de tristeza ou alegria e o que marcou mais de todas as suas vivências. 
Não fazemos ideia das dores, dos traumas, das ausências,  carências ou desilusões. 
Ao contrário, também não sabemos...
O tanto de prazer, amor ou cuidado que recebeu.
Podemos até nos esforçar para conhecer um pouco o outro, porém só teremos conhecimento daquilo que nos é permitido acessar. 
O outro é sempre um mistério para nós!
O outro será sempre alguém a ser interpretado, compreendido ou decifrado.
Cabe a nós a capacidade de amar ou não amar a pequena parte da qual temos conhecimento. 

Sheila Kolberg 

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